domingo, 15 de janeiro de 2012

Resumo do 2º dia, sexta-feira, 06/01/2012.

Acordei ás 07h40min e tive que me virar com o café, pois o hotel não fornecia.
Saí às 09h e na rodoviária me passou um sentimento misto de alegria, medo, apreensão e fé. Na saída mesmo, ainda sentia o cansaço do dia anterior e já tinha resolvido fazer somente 100 km e dormir em Iraí.
No caminho muitas paisagens bonitas. Uma que me chamou atenção foi um capricho de alguém que plantou PLATANOS nos dois lados da rodovia por aproximadamente 2 km.
Asfalto e acostamento excelente, pode se dizer que é o sonho de todo ciclista, apesar do vento lateral atrapalhar, consegui manter uma velocidade de 20 km por hora, enquanto sem vento conseguia fazer 30 km por hora.
Almocei em Frederico Westphalen e já tinha feito 60km até então. Muito calor e muita água bebida, porém agora o vento era meu aliado, me segurava mas me refrescava também.
Cheguei em Iraí ás 16h, quando em frente ao hotel avistei um centro de informações TURISTA do município, conheci Michelle, guia turística e Taís, estudante de jornalismo de férias em sua cidade e concedi uma entrevista e o que me chamou atenção foi ela fazer isso em uma cadeira de rodas e algumas dificuldades na mão, mesmo assim escrevia e fazia fotos. Percebi na nossa conversa ela teve um problema de coluna há pouco tempo em um acidente na piscina, foi uma lição de amor, de vontade, continua estudando e falta pouco para termos certeza de uma ótima profissional atuante.
Essas lições me motivaram a seguir em frente apesar das dificuldades que muita vez a vida nos reserva. Um grande abraço Taís, de alguém que conheceu agora a já te admira, também a Michelle, marido e amigo (fotos).
Faltando aproximadamente 15 km para chegar, tive uma sensação que a bike não andava, ficou mais pesada. Foi quando tive uma supressa, na descida  ficou pesada e descobri que muitas vezes temos ilusão de ótica, em alguns trechos. Fica a lição para ciclista que estão começando a pedalar em rodovia.

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